Bebidas alcoólicas e espiritualidade, podemos? Devemos?


Dentro de um contexto espiritual, o que a Irmandade do Lótus nos diz sobre as bebidas alcoólicas?

Em primeiro lugar vamos deixar claro que o comparativo não é sobre se você vai ser ou não (mais) espiritualizado se você beber e sim, se você quanto ser espiritual deve ou não beber. Também devemos separar o caminho espiritual em 2 partes.

A primeira se refere ao caminho espiritual individual, ou seja, nossa caminhada de evolução pessoal, que pode ser alcançada por base da filosofia. Nesta, podemos dizer que a reflexão gira em torno de se podemos beber e se sim, em que circunstâncias? Pois bem, a reflexão é longa, mas a primeira pergunta é: “Beber bebidas alcoólicas pra que?” As bebidas alcoólicas não nos trazem nenhum ganho social, de lazer, de saúde e muito pelo contrário, nós trazem prejuízos na saúde, trazem vícios, nos entorpecem os sentidos, criam intrigas, colocam “monstros para fora do armário”, provocam acidentes, destroem famílias…

Enfim, beber para que? Porque gostamos? Nos dá prazer? Pergunte-se também se você é uma pessoa que depende da bebida para relaxar e ai, pergunte-se se isso não é uma dependência emocional, uma válvula de escape dos problemas. Se for isso, pare, porque você está fazendo errado. As bebidas só estão “dando um tempo para a sua cabeça”, mas você não está resolvendo o problema e isso é sinal de que tua caminhada está (no mínimo) patinando. Agora, se depois de muita reflexão você com toda a certeza disser que bebe apenas socialmente, de vez em quando, em pouca quantidade de modo que ela não te entorpece, que não lhe tira do teu centro, que você não vai aprontar uma vergonha para a sua família e que você não faz isso para ficar “alegrinha” ou “afogar as mágoas”, então beleza, vai lá e bebe. Porque realmente você não vai ser menos espiritualizado porque tomou “2 cervejas”.

Mas admita, a gente bebe muitas vezes porque fomos ensinados a associar as bebidas com festa e alegria. “É meu aniversário, vou encher a cara”. Como se a gente precisasse da bebida para ser feliz, relaxar e estar bem, quer dizer a gente não precisa, mas é o que quase todo mundo faz. Isso é fruto da nossa incapacidade de ser feliz sem nos utilizar de substâncias.

E agora vamos falar da segunda parte do caminho espiritual que trata sobre a mediunidade e a sensitividade. Quando falamos disso precisamos refletir que as bebidas alcoólicas são um veneno para o éter que compõem os corpos sutis. Eles degradam a grade etérica, interferindo na conexão do corpo espiritual com o corpo físico. Por isso ficamos desorientados, perdemos nossa noção de distância e não raciocinamos direito. Assim, QUALQUER espírito zombeteiro pode se aproveitar disso e além de sugar nossas energias, pode nos influenciar e até “incorporar”, utilizando nosso corpo de forma evasiva.

Talvez alguns de vocês perguntem: “Então porque muitos guias espirituais pedem para o médium beber?”. Temos várias opções de resposta. 1) O médium pode ser um animista que se aproveita do momento para poder beber, ou seja, não é o guia que pede e sim o espírito do médium (e isso é bem comum). 2) Todos sabemos que mesmo sendo guias espirituais, muitos ainda tem vícios (Confúcio era alcoólatra, por exemplo) e nós médiuns não somos obrigados a servir de canal pro vício do guia. 3) Quando feito de forma correta, dentro de um contexto espiritual, o guia usa o álcool para a purificação do ambiente e além do mais, um médium bêbado é mais fácil de incorporar (aqui cabe outro texto explicando, mas leia nosso livro Contatando os Guias de Luz).

Agora me diga, alguém aqui vai fazer algum trabalho espiritual dentro de uma balada?

Assim sendo, beber bebida alcoólica não tem muito sentido e ainda que você queira beber por prazer, reserve-se em um cantinho só seu, com amigos de confiança e não em “baladas” cheias de pessoas ao qual você não conhece e que podem estar carregadas de espíritos viciados buscando sugar a energia da bebida dos encarnados. Se você é médium e trabalha em algum centro espiritualista, lembre-se de quantas pessoas “carregadas” já passaram por você e agora imagine: se isso já acontece em um ambiente espiritual, o que dizer de uma “balada”.

Algumas pessoas ainda assim dirão que, estando na matéria, temos que viver a matéria. NÃO. Pelo menos não do modo como muitos pensam. Se você quer de fato alcançar uma transcendência espiritual, você deve trazer o conhecimento espiritual e aplicá-lo aqui no plano da matéria. Se você conhece Deus, como pode querer desfrutar da matéria? Quem conhece o caminho espiritual de verdade permanece na lama da matéria mas segue intocado por ela. É isso que estamos buscando, nos limpar da sujeira da matéria. Então aplique o conhecimento espiritual aqui.

OBSERVAÇÃO: E se você sente que tem uma certa dependência pela bebida e quer deixá-la, não dê um passo maior do que a perna. Faça com calma de forma que você consiga deixar a dependência de forma concreta. Vá estabelecendo metas de dias em que você não deve beber e se necessário, peça ajuda.

É claro que outras reflexões podem aparecer, mas, acredito que refletindo sobre essas já temos um noção sobre o que a bebida representa em nossas vidas. Para finalizar, relembramos que não estamos julgando de forma alguma uma pessoa e muito menos o caminho espiritual de quem bebe e sim, analisando o consumo de bebidas alcoólicas por parte de qualquer pessoa. Não é sobre o indivíduo e sim sobre a ação.

Namastê!

Ayahuasca, medicamentos e problemas psicológicos

Existe uma recomendação forte do Senad (Secretaria Anti-Drogas), quando este autorizou o uso ritual da bebida, de que os psicóticos e esquizofrênicos deveriam ser proibidos dos trabalhos com a medicina Ayahuasca. É claro que qualquer pessoal poderia apresentar um surto, estando ou não em um trabalho com as medicinas da floresta, fato este que se comprova por si só, já que a pessoa com problemas psicológicos tem surtos mesmo não estando sob os efeitos de quaisquer remédios. Mas, a Ayahuasca é um remédio potente, que exige cuidado minucioso e assim, é dever do CEU de Nossa Senhora Aparecida zelar pelo cuidado e proteção da imagem da medicina, da saúde e bem estar das pessoas que vão consagrar e também pelo seu próprio nome quanto instituição.

Assim sendo, é de fundamental importância que você comunique os coordenadores da cerimônia sobre qualquer problema de saúde psicológica (que você possa ter tido, ou que ainda tenha) nos questionários de rituais. Pois, paranoia, esquizofrenia, transtornos bipolares, ansiedade, depressão, são condições que podem ser atenuadas com o uso da Ayahuasca e por isso, precisamos ter conhecimento caso você tenha algum destes problemas, para que tomemos todo o cuidado e atenção. Existem medicamentos que não devem ser misturados com a Ayahuasca. Os medicamentos que possuem substâncias chamadas serotoninérgicas (que aumentam a presença do neutrotransmissor serotonina no cérebro) podem trazer problemas se misturados com a Ayahuasca, já que a Ayahuasca funciona justamente aumentando a produção de serotonina e assim, podendo causar uma potencialização do efeito da Ayahuasca, causando uma crise hiper-serotoninérgica (para mais informações, leio nosso livro “As Plantas de Poder”). As substâncias que mais têm esse efeito são os antidepressivos que contém fluoxetina.

Assim consideramos contra indicado o uso da Ayahuasca para os usuários de drogas e de medicamentos psico-ativos listados a seguir, a não ser após pelo menos 7 dias de suspensão da medicação, como:

  • Antidepressivos inibidores seletivos da recaptação da serotonina como: Fluoxetina (Prozac e outros); Citalopram (cipramil, Denyl); Paroxetina (Aropax, Ce-brilin, Pondera); Sertralina (Novativ, Sercerin);
  • Antidepressivos tricíclicos como: Imipramina (Tofranil); Desipramina (Norpra-mina); Clomipramina (Anafranil);
  • Antidepressivos de efeito dual ou complexo como: Venlafaxina (Efexor);
  • Substancia de mecanismo de ação não muito bem estabelecido como: Lítio (Carboclim, litiocar, Neurolithium);
  • Inibidores da Monamia Oxidade como: Tranilcipromina (Parnate, Stelapar); Fenelzina (Nardil).
  • Além disso, os psico-estimulantes como Ritalina também devem ser evitados no processo.

Não há comprovação científica de que eles desencadeiam algum problema, mas o ideal como dissemos é que a pessoa pare de usar tais medicações no mínimo uma semana (7 dias) antes de participar de um trabalho com a Ayahuasca, ou procurar uma orientação médica, ou no mínimo dos dirigentes da casa para saber qual o melhor encaminhamento. Ela pode, inclusive, voltar a tomar a medicação no dia seguinte ao trabalho, o importante é evitar tomar em conjunto com a consagração da Ayahuasca. Há muitos casos de pessoas que tomaram um desses remédios, consagram Ayahuasca e não aconteceu nenhum efeito colateral, mas é uma informação médica que sai em todos os artigos publicados sobre o tema e por isso, todo o cuidado deve ser tomado,

Abaixo deixamos uma lista ainda mais completa dos medicamentos que devem ser observado, antes de um cerimônia com o chá Ayahuasca.

O aborto

Antes de mais nada, temos que evidenciar que o posicionamento da Irmandade do Lótus quanto ao tema do aborto está melhor expressada no livro Deus a Teoria de Tudo. Aqui colocamos apenas a essência do posicionamento sobre o tema, mas para entender o porquê deste posicionamento leia o livro no capítulo sobre as crianças e a espiritualidade.

A Irmandade do Lótus é a favor do aborto?

A favor do aborto não, de forma alguma, porque somos a favor da vida. Porém, somos a favor da “legalização do aborto” no sentido jurídico do plano encarnado, porque a lógica diz por si só que, são os geradores(as) do feto que devem decidir. Além disto, apesar de sermos espiritualistas, a Irmandade do Lótus sempre pregou estar em contato com todas as causas sociais e entende os diferentes ciclos de evolução da consciência humana encarnada. Assim sendo, não podemos fechar nossos olhos ao fato de que um casal rico paga para abortar em segurança, enquanto um casal podre faz aborto em qualquer esquina, trazendo grandes danos a saúde da mulher (quando não a morte), por exemplo. 

Ainda assim a Irmandade do Lótus expressa sua definição sobre o tema no que diz respeito a visão espiritual da seguinte forma:

  • O espírito só adentra o corpo biológico (feto) no momento do nascimento. Antes, ele (o feto) é apenas a vida biológica crescendo no ventre da mãe.
  • Ainda assim, a única forma de aborto legalizada aos olhos da espiritualidade ocorre quando a gravidez é de risco para a vida da mãe, pois, antes perder a vida biológica do feto, do que a vida da mãe. A mãe poderá engravidar em outra oportunidade e o espírito que iria encarnar pode ganhar nova oportunidade em outro momento.

Depois disto, o que temos a dizer é que em última análise, o casal deve deixar que a vida siga seu curso e arcar com as consequências de seus atos, assumindo a maternidade/paternidade com honra e amor, ou seja, NÃO ABORTAR

A menos que traga risco de vida para a mãe, o aborto NUNCA é a solução, pelo conrário, é ainda mais carga na consciência daqueles que abortam”.

Abortar também não é a resposta em:

  • Casos de estupro, a menos que seja uma menor de idade, pois, a mãe não sabe espiritualmente os motivos do estupro (não sabe se ela também não foi um estuprador em vida passada, por exemplo). E a criança deve ser tratada com todo o respeito, carinho e amor pelos pais/mães.
  • Casos de abandono do pai, pois a mulher deve fazer a parte dela e depois o homem que irá arcar com a consciência no plano espiritual (ou antes disso). Aliás, será que ela (a mãe) não foi um pai que abandonou uma esposa grávida em outra vida?
  • Entre outros casos que poderíamos citar aqui.

Cuidado também com o pensamento de que “não devemos nos prender ao passado”. Não é sobre se prender ao passado, é sobre o aqui e agora. É sobre assumir a responsabilidade sobre nossas decisões e sobre as consequências de nossas decisões.

Por último, salientamos que por “arcar na consciência” não é algo “apontável”, “definido”, pois, tudo depende de caso para caso, podendo os pais/mães apenas chorar de arrependimento, como também entrarem em estados umbralinos de sofrimentos. Então, não existe “pena geral definida para um aborto”, cabendo aos guias espirituais decidirem o caminho de reconciliação. 

Repetimos, a Irmandade do Lótus não concorda com o aborto a menos que esteja em jogo a vida da mãe, porém, aqui no plano físico ou em qualquer plano de existência, é fato que a decisão é sempre dos pais/mães e assim, não é sobre concordar com o aborto e sim concordar que a decisão deve ser dos pais/mães geradores. Reforçamos que para maiores explicações, leia nosso livro Deus a Teoria de Tudo.

A Formação dos Grupos da Nova Era

Para a Formação dos Grupos Espirituais da Nova Era, precisamos de pessoas conscientes da vida espiritual, não apenas dos planos espirituais ou da comunicação com os espíritos, mas também da filosofia, das artes, das culturas, das sexualidades e gêneros. Como pode um cego querer guiar outros cegos? Não pode. Por isso o coordenador espiritual deve ser aquele que mais busca o conhecimento.

Além disto, é preciso que alguém que queria formar um grupo espiritual tenha ciência dos desafios que irá ter ao longo do caminho. Será preciso coordenar uma equipe de médiuns, cada qual com seus pensamentos e sentimentos e onde possivelmente haverão conflitos, sem contar os vários imprevistos como, por exemplo, atrasos.

E mesmo que você queira realizar o trabalho sozinho, irá ter que lidar com ataques de obsessores, desanimo pela solidão e dúvidas, se por acaso o seu trabalho está sendo bem realizado.

Para mais informações adquira nossos livros, apostilas, cursos e siga junto conosco nesta caminhada para encontrar a ascensão.

Os portais espirituais

O que são? Eles existem?

Pois bem, antes de mais nada precisamos considerar a diferença entre “pilares energéticos” e “portais espirituais”, pois em pesquisas na internet algumas fontes colocam as duas como se fossem a mesma coisa. 

Quando falamos de pilares energéticos, estamos falando de locais com muita concentração de energia espiritual, podendo ser negativa ou positiva e que podem ser tanto locais considerados sagrados para um povo, quanto um centro espiritual, um altar, ou mesmo uma pessoa. Em resumo, os pilares energéticos são pólos receptores e propagadores de energias, como já explicamos nos livros “Contatando os Guias de Luz” e “A Formação dos Grupos Espirituais da Nova Era”. Esses pilares energéticos podem ser formados através da consagração de um local, objeto ou mesmo uma pessoa, através da oração, meditação ou focalização, para que esses itens se tornem carregados de energia espiritual e possam atuar como se espera. Através deles as energias podem ser potencializadas ou amenizadas, transmutadas e transformadas.

Como exemplos de locais onde se diz serem pilares energéticos da terra temos Machu Picchu, no Peru, Stonehenge na Inglaterra e as pirâmides do Egito, por exemplo. 

Por outro lado, os portais espirituais são passagens que conectam diferentes planos de existência.

Eles estão sempre presentes em locais de trabalhos espirituais (podem estar nos altares, no teto, no chão, etc) onde ocorrem encaminhamentos de espíritos obsessores ou em sofrimento, podendo estar também presentes em locais de grande concentração de energia espiritual, como Machu Picchu, Stonehenge e as pirâmides do Egito, já citadas no caso dos pilares energéticos. Quando um espírito de um plano de existência mais sutil quer se apresentar a um espírito de um plano de existência mais material (não apenas aos encarnados, mas também, para espíritos que estão abaixo da cadeia evolutiva como umbral e penumbral, por exemplo), eles podem:

a) Materializar seu corpo espiritual;
b) Abrir a vidência do outro espírito (encarnado ou desencarnado);
c) Abrir uma janela de conexão, ou portal espiritual.

Então, mesmo um espírito que está no umbral ou penumbral só vai ver um espírito de elevação superior se este quiser e se apresentar através das três formas que citamos acima. Os portais também, como o próprio nome já diz, podem ser utilizados para trazer espíritos de um plano de existência para outro (mas isso não inclui, é claro, o plano físico).

Tendo esclarecido a diferença entre os pilares energéticos e portais espirituais e para que servem de fato, queremos deixar aqui mais algumas pontuações necessárias:

1) Não são os portais que abrem ou fecham a sua mente como dizem. Não são os portais que abrem ou fecham o seu coração. É você. Única e exclusivamente você, através do seu processo de busca e abertura de consciência.

2) Assim sendo, isso que dizem que quando abrem os portais, a consciência planetária, ou de algumas pessoas muda, é pura analogia, ou crença falha, ou a espiritualidade de luz dando algo para que possamos nos concentrar, ou mesmo, espíritos zombeteiros apenas nos enganando.

3) Não existe por parte da espiritualidade, data e horário para que os portais sejam abertos ou fechados. Isso que falam de 11:11 horas, 12:12 horas, serve apenas como um ponto de referência para que várias pessoas se concentrem neste momento, alcançando assim uma energização coletiva. Mas isso não ocorre como algo marcado por parte dos espíritos como se fosse necessário ser neste horário por um motivo especial e sim, é como marcar uma missa no domingo as 09:00 horas da manhã, ou seja, várias pessoas estarão lá e é claro, teremos uma grande concentração de energia.

4) Muitas pessoas confundem também a sensitividade de clarividência com os portais. Não é porque você viu algo que quer dizer que um portal foi aberto. Você pode simplesmente ter visto algo de um determinado plano espiritual.

Assim sendo, como dito, os portais existem, mas é preciso saber diferenciar os pontos.

Ashram Irmandade do Lótus

O que é um Ashram?

O “A” quando utilizado no sânscrito traz um sentido de negação. Já o “Shram”, significa esforço. Assim sendo, “Ashram” significa “não esforço”.
Os conceitos de Ashram são: “um lugar onde não há esforço”, “lugar onde uma pessoa vai e deixa as suas preocupações, “um lugar de paz e tranquilidade onde você vai para meditar”, ou ainda, “uma comunidade espiritual”.

O (primeiro) Ashram da Irmandade do Lótus está sendo construído na Pedra Branca no município de São José, SC e será um lugar de transformação, onde teremos atendimentos, palestras, aulas de yôga, Tai Chi Chuan, rituais com as medicinas sagradas, cursos, retiros e muito mais.

Além disso, queremos futuramente ser referência em sustentabilidade ambiental no município de São José e região. Para tanto, queremos implantar as melhores formas de:
* Captar recursos energéticos e hídricos;
* Cuidar do lixo reciclando tudo o que possível;
* Tratar o esgoto de forma que ele possa ser reaproveitado;
* Replantar diversas árvores nativas;
* Criar uma horta orgânica coletiva;
* Oferecer parcerias com escolas para visitação gratuita;
* Buscar parcerias para a preservação e cuidado de toda a Pedra Branca.
Entre outras possibilidades.

Nosso objetivo é proporcionar uma visão clara e direta sobre os mundos espirituais e o plano físico, para que esta visão possa realmente tocar o coração e ajudar em seu “Despertar de consciência“.

Depressão, drogas e o suicídio

A depressão, as drogas e o suicídio podem parecer coisas diferentes, porém temos uma raiz comum para ambas, que é o vazio existencial pelo qual passamos muitas vezes e nossa existência. A Irmandade de Lótus sempre deixa claro que, quando um espírito nasce, ele nasce com três pontos em comum, que é a ignorância (desconhecimento das coisas), a inteligência (capacidade de aprender) e a capacidade de nos expressar através do movimento (energia). Daí em diante parte o espírito para a sua jornada de aprendizado e desenvolvimento.

Enquanto não sabe de nada, o espírito se sente vazio e se apega às coisas sem sentido espiritual. Ele rouba, mata, deturpa, mente, profana, inveja, odeia e magoa outras pessoas para obter as coisas que quer. E é esse desconhecimento de quem somos que nos faz escolher caminhos tortuosos. Assim sendo, depressão, ansiedade, vontade de se suicidar e utilização de drogas sempre tem no fundo o nosso vazio existencial, ou seja, o desconhecimento de nossa divindade interior.

Com o tempo ele (o espírito) aprende o que realmente importa e compreendendo as coisas da espiritualidade, ele passa a respeitar, amar, simpatizar, dar carinho e proteger a vida. Então, se o desconhecimento é a causa, o remédio é o conhecimento. É através do caminho espiritual que vocês podem realmente se conhecer com profundidade e assim preencher a mente com conhecimento e o seu coração com amor. 

Mas quanto tempo isso leva? Bem, daí depende de cada um e isso pode levar de 01 dia até 100 mil anos. O que importa é começar e não desistir pelos desafios que se encontrarem no caminho. Vocês podem estar sempre conosco na Irmandade, temos encontros online e presencial de estudos espirituais, tanto para o desenvolvimento do ser, quanto sensitivo e mediúnico. Adquira nossos livros Despertai e A Nossa Religião é o Amor para começar a forma um caminho espiritual sólido. Além disso, temos um lindo trabalho com as plantas sagradas. Caso não queiram, vocês podem procurar por grupos espirituais ao qual possam participar e terapeutas também, holísticos ou não, para estarem recebendo mais informações e apoio. Isso inclui o Budismo ou o Hinduísmo, por exemplo, que são religiões que agregam muito valor espiritual.

Porém que fique claro, mesmo para encontrar um grupo bom que possa lhe ajudar, às vezes não será tão fácil, pois existem muitos grupos e mesmo aqueles que se dizem espirituais, muitas vezes acabam mais atrapalhando do que ajudando. Então tenham fé que você vão encontrar o seu lugar. Estejam atentos aos ensinamentos ao longo do caminho, mas tenham discernimento para entender o certo do errado.

Não esperem milagres, nós passamos muitos anos fazendo o errado e sofrendo por isso, então não será da noite para o dia que iremos mudar nosso comportamento. Experimentem, errem, aprendam e acertem, entendendo que o amadurecimento leva tempo. Então, tenha calma consigo e com os outros. A vida é isso, é um constante aprender e não há problema em errar desde que você se esforce para aprender e crescer no processo.

O silêncio

Em conjunto com o texto sobre o vazio, devemos também colocar o entendimento sobre o significado do “silêncio”. Silêncio quer dizer: “estado de quem por vontade própria ou obrigado, se cala ou se abstém de falar, de publicar, de escrever, de pronunciar qualquer palavra ou som, de manifestar os próprios pensamentos etc”. Muitas pessoas colocam o silêncio como sendo o centro da compreensão humana ou o ponto de equilíbrio do ser. Muitos propagam que o grande estado de iluminação se vive no silêncio e no vazio de pensamentos, sentimentos e emoções. Um estado inabalável do ser.

Mas, como podemos entender o vazio e o silêncio como o grande estado de transcendência humana, se a dança, a música e as artes, por exemplo, são expressões tão lindas, que nos trazem bem estar e conhecimento e que vão totalmente no sentido oposto do silêncio e do vazio? A resposta está em “não podemos”, porque o silêncio é apenas um momento necessário em nossa vida para acalmar a mente, reequilibrar a energia e refletir sobre nossa vida, mas, o movimento e a expressão através da fala também são. Então, a chave é entender a importância e o momento precioso que o silêncio nos traz para refletir e nos equilibrar, mas entender que ao caminhar, ao falar, ao nos expressar, nós também podemos encontrar equilíbrio. Então, uma coisa soma a outra. Nós somos seres de expressão, de comunicação e não há como pararmos de nos comunicar para sempre, mas podemos e devemos parar por alguns momentos.

Um gato não medita, um cachorro não medita, porque eles são integrados em si. Nós por termos mais intelectualidade é que criamos diversos problemas em nossa vida e por isso precisamos da ferramenta da meditação para nos equilibrar. Mas, a meditação pode ser feita de diversas formas, inclusive ao caminhar, como bem ensinado pelo mestre budista Thich Nhat Hanh. Aliás, foi de uma monja do mosteiro do mestre Thich Nhat Hanh no documentário “Caminhe comigo” que ouvi a melhor resposta sobre o silêncio. Quando perguntada sobre a relação do silêncio e dos mantras (son) ela respondeu que: “Silêncio não é sobre não propagar sons, mas sobre não propagar ruídos”. Ou seja, silenciar a mente é apenas uma parte do processo, não para eliminar os pensamentos, falas e expressões, porque isso é impossível, mas para controlar o turbilhão dos pensamentos e por consequência, com calma, analisar a vida de forma correta, parar de criar tantos problemas, parar de propagar “ruídos”, ou seja, parar de falar desnecessariamente.

Thai monk meditation at temple in Ayutthaya, Thailand

Silenciar a mente é na verdade acalmar a mente, para uma vida mais saudável. Pratique meditação pelo menos por 5 minutos em seu dia a dia e você sentirá os efeitos benéficos que ela lhe trará. Por outro lado, cante mantras e músicas espirituais e da mesma forma você sentirá a própria vibração do seu corpo sutilizar com o tempo, porque estando o espírito em paz, o corpo também entra em equilíbrio e paz. As formas de se trabalhar são técnicas diferentes, mas são complementares e trazem uma vida muito melhor a quem delas se utiliza.