Como já dissemos, todos como espíritos nascemos desconhecendo as causas e condições da existência. Assim sendo, o caminho mais fácil é aquele ao qual nós nos envolvemos e disseminamos o lado sombrio (ódio, mágoas, etc) com mais facilidade.

Quando entramos nessa roda, iniciamos desvirtuando nossas necessidades básicas e criando necessidades materiais muitas vezes totalmente desnecessárias. Nesse circulo de sofrimento, criamos medos de não ter nossos desejos atendidos e quando conquistamos, temos medo de perder. Com isso nos apegamos aos objetos materiais, aos statos e as pessoas. Sentimos ciúme, raiva e desconfiamos de todos e todas ao nosso lado. Sentimos inveja e por fim, somos tomados pela ganância.

Envolvidos nesse ciclo material, comemos mais do que precisamos e geramos muito desperdício tanto dos recursos materiais para a construção das casas, quando para a confecção de roupa e a produção de alimentos industrializados. A fome assola milhões de pessoas e assistimos a TV como se nada disso fosse nossa responsabilidade.

Hoje, 65% do desmatamento é produzido pelo consumo da carne animal e somos “apenas” 8 bilhões de encarnados. Relatórios da ONU apontam que chegaremos entre 13 a 15 bilhões de pessoas até 2100. Imaginem o estrago no planeta.
Por isso precisamos entender essa roda de sofrimento o quanto antes, para podermos gerar novas tecnologias que deixem de impactar no planeta e hábitos alimentares que da mesma forma, contribuam para o fim da fome no mundo.

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Para entender o amor, é preciso em primeiro lugar entender quem somos. Quando fomos criados em espírito, por um princípio lógico, fomos criados ignorantes das coisas da existência, ou seja, sem conhecimento de causa. Porém, nascemos também com potenciais para vencer a ignorância, sendo os dois principais a capacidade de gerar energia, ou seja, nos mover e gerar movimentos e a inteligência, ou seja, a nossa capacidade de pensar sobre o que está acontecendo a nossa volta (receber, analisar e tirar conclusão sobre as informações que nos chegam). Desse modo é que podemos vencer o desconhecido e alcançar o conhecimento sobre o Eu quanto ser individual que tem vida própria e livre arbítrio e o Eu quanto ser coletivo, que é interdependente e é também ativo e passivo da lei da causalidade.

E entendendo que somos, entendemos que somos os agentes da vida e responsáveis pelo meio ambiente a nossa volta, tanto no campo físico quanto no campo espiritual. E de entender a nossa responsabilidade social, entendemos então que somos nós os causadores de 90% dos sofrimentos que nos afligem e que afligem os seres a nossa volta. Só assim podemos entender que a verdadeira libertação é “amar a todos como a ti mesmo” e querer ajudar o mundo a mudar e ser um lugar equilibrado para todos e todas.

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Entender o amor como a religião verdadeira com Deus é bem difícil ainda que não pareça. Se fosse fácil, teríamos um mundo de amor e paz reinando, porém, bem pelo contrário o que vemos é mágoa, ódio e guerras em diversos níveis, sejam elas físicas, psicológicas ou emocionais.

Por que não estamos neste momento espalhando o amor pelo mundo? Por que não aceitamos cada irmão e cada irmã dentro de suas manifestações pessoais, culturais, etno/raciais? Por que não estamos neste momento nos abraçando em um mundo onde todos podem ter sua própria casa, comida e construir sua família, independente de sexualidade e gênero?

Para entender o amor, precisamos entender o “Eu Espiritual”, ou seja, nós como espíritos e com isso nossa origem divina, nossa ignorância sobre as causas e condições da existência, nossa capacidade de aprender e sair dessa ignorância e claro, nossa interdependência com todos os seres. Somente com esse conhecimento é que podemos então entender o porque de o caminho do amor sempre ser a verdade, enquanto o caminho do ódio é o caminho da ilusão materialista.

O livro A nossa Religião é o Amor vem justamente trazer o caminho para esse entendimento, bem como os questionamentos que precisamos nos fazer para entender o amor como a verdadeira religião.

Abaixo você encontra um resumo dos ensinamentos da Irmandade do Lótus contidos no livro A Nossa Religião é o Amor.

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Nem todo sonho traz um sentido real e nem sempre vamos aos planos astrais como muitos pensam. Os sonhos também podem ser criações da nossa mente, assim como seus significados podem ser totalmente irrelevantes ou mesmo sem sentido. Viagens atrais reais são difíceis e tomar ciência delas é ainda mais raro, porque vivemos alucinados no dia a dia material e na maioria das vezes nem sequer buscamos ter mais qualidade de vida no dia a dia, quem dirá qualidade no sono e quem dirá ainda uma busca espiritual que nos leve a ter sonhos e viagens astrais lúcidas.

Mas, através do estudo e das práticas podemos sim alcançar os sonhos lúcidos e as viagens astrais lúcidas. Mas é preciso entender o processo, saber separar as arestas e ter paciência para encontrar o caminho e a permissão dos guias de luz.

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Ao longo de nossa encarnações vamos criando uma personalidade própria. Essa personalidade se forma através de nossas experiências carnais. Em uma encarnações fomos mulher e em outra fomos homem ou transexual. Em uma encarnação fomos pedreiro, em outra marceneiro, em outra cavaleiro, ou, fomos um grande rei. Pode ser que em alguma encarnação fomos um assassino, ou um guerreiro cruel. Não importa, o fato é que essas experiências formaram então a nossa personalidade espiritual.

Quando vamos falar de animismo estamos falando de nossa própria manifestação como espíritos, ou seja, quando o próprio médium é o espírito comunicante. Isso ocorre da mesma forma que uma incorporação, o espíritos do médium e levado a um estado alterado de consciência e revela por si só a sua personalidade e as mensagens aos quais quer compartilhar. Isso ocorre tanto no nível que muitos conhecem como “Eu Superior”, quando no nível do “Eu Inferior”.

Para entender os porquês e os níveis da manifestação anímica, leia nosso livro Contatando os Guias de Luz. E para mais informações sobre os planos espirituais e a comunicação com os espíritos, adquira nossos livros, apostilas, cursos e siga junto conosco nesta caminhada para encontrar a ascensão.

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Os guias espirituais querem falar com você. Mas o que eles tem a dizer e como você pode se comunicar realmente com eles? Uma das coisa que temos que fazer é nos desapegarmos dos conceitos sobre o como os guias se apresentam, seus trejeitos, falanges e até modos de falar.

Não podemos esquecer que os guias nada mais são do que espíritos como nós e do mesmo modo, tem suas particularidades que não estão intrinsecamente condicionados aos trejeitos de uma falange, por exemplo. Obviamente, também existe uma hierarquia celestial, mas ela também precisa ser bem compreendida de modo que traga conhecimento e não prisão. Desse modo, o preto velho pode não ser apenas um “velhinho benzedor e conselheiro”, podendo ser um grande médico espiritual e do mesmo modo, o Exu que muitos pensam ser apenas um “chefe de porteira” pode ser na verdade um dos mestres da humanidade. Da mesma forma um espírito pode surgir como uma bola de luz e ser na verdade um espírito de trevas que lhe engana.

E assim, entendendo os arquétipos mas desapegando da rigidez de seus conceitos é que podemos entender melhor os guias, sua grandeza de fato e saber de forma correta quem são eles e o que esperam de você.

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Todo e qualquer manifestação ou fenômeno que foge da lógica comum é sempre colocada como “sobrenatural”. Mas, o que é natural? Natural é algo colocado por nós como as coisas comuns e que estão dentro do nosso leque de entendimento. Porém, quando entendemos os fenômenos mediúnicos e sensitivos, percebemos que o comum pode ser algo bem maior do que a nossa visão e compreensão materialista.

É dessa forma que vamos compreender os fenômenos do Poltergeist, das casas mal assombradas e dos fenômenos de efeitos físicos estudados no espiritualismo. Casa uma dessas tem similaridades e distinções entre si. Todas as três envolvem a captação de ectoplasma ou abertura de sensitividade, dependendo de seu grau e caráter de manifestação.

Nelas veremos então materialização de objetos e corpos, reprodução de sons (em um rádio, por exemplo), reprodução de imagens (em um TV ou câmera fotográfica, por exemplo), feridas no corpo de um encarnados, quedas inexplicáveis de objetos, transfigurações, entre outros.

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Psicografia é “uma faculdade que permite a certos médiuns escreverem sob a ação de Espíritos”.  A psicografia juntamente com a Psicofonia (incorporação) é a mediunidade mais vista em centros espiritualistas.

Podemos dividir a psicografia em:
* Psicografia mecânica, quando o espírito toma totalmente o braço do(a) médium.
* Psicografia semi-mecânica, quando o espírito toma parcialmente o braço do(a) médium.
Nesses caso a ação dos espíritos se dá através da ligação pelos Chakras, da mesma forma que na incorporação.

Além disto temos que levar em consideração na escrita mediúnica a canalização, ou seja, quando os sensitivos recebem mentalmente ou através da clariaudiência as mensagem dos espíritos e depois a reproduzem na escreta pela sua própria ação. Neste caso o espírito apenas fala o que quer transmitir e é o(a) médium quem escreve por si só. |Aqui não há a necessidade de ligação pelos Chakras.

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Não, os espíritos não entram em nosso corpo e por isso o termo utilizado a séculos, ou seja, a incorporação (ação ou efeito de incorporar, de incluir algo em outra coisa) na verdade não existe (pelo menos não literalmente) quando vamos falar de mediunidade e assim sendo o que ocorre é que o espírito comunicante, seja ele um espírito em trevas ou um guia de luz, faz transmitir através do médium seus sentimentos, pensamentos, ações e falas através da conexão mental ou, quando de maneira mais forte, através da ligação pelos Chakras do médium.

Além de poder ocorrer mentalmente ou pela ligação dos Chakras, a “incorporação” ou Psicofonia pode ocorre também dentro de alguns níveis de consciência, sendo três principais que são:
* a incorporação inconsciente (quando o(a) médium perde a consciência total no momento da incorporação).
* a incorporação semi-consciente (quando o(a) médium perde parcialmente a consciência no momento da incorporação).
* a incorporação consciente (quando o(a) médium está totalmente consciente no momento da incorporação).

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Quando falamos de clariaudiência (ouvir os sons e vozes dos espíritos de outro planos de existência), muitas vezes se ignora as etapas e processos que precisamos passar para alcançá-la. Por isso, para nós da Irmandade do Lótus é importante dividir e subdividir as etapas para um melhor entendimento da “comunicação verbal” com os espíritos.

A telepatia (capacidade de receber os pensamentos vindos de outros espíritos), por exemplo, também é um processo de comunicação verbal com os espíritos, pois, envolve a comunicação através das palavras. E dentro dela podemos ainda incluir as intuições, que são as respostas rápidas que recebemos dos espíritos.

Mas, e antes disso? Sim, antes disso temos que levar em consideração que temos nossas próprias intuições e epifanias, afinal, somos seres inteligentes (com capacidade de receber e tirar conclusões sobre as informações que recebemos).

E como fazemos para separar e compreender cada uma dessas etapas? Tempo e prática…

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